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SOMOS ISEP: Alberto Peixoto Pinto
22-08-2017

Dos pontapés na bola, do fervor do estádio num domingo à noite, do calor frenético das bancadas, Alberto Peixoto Pinto guarda boas memórias, mas longe vão os tempos em que era jogador de futebol no Leixões. A vida tomou um outro rumo e é atualmente docente no ISEP, onde está integrado no Departamento de Organização e Gestão. As suas áreas de especialização são, portanto, a Gestão de Recursos Humanos e o Comportamento Organizacional. Continua a amar o ‘desporto-rei’, mas hoje mostra-se fascinado pela necessidade constante de aprendizagem devido à prática da ‘arte de ensinar.

- Quando entrou no ISEP? E como recorda esses tempos?

Entrei, em 2012, no início do segundo semestre. Foram tempos de descoberta, desde as instalações, aos colegas e aos estudantes. Recordo, particularmente, o impacto que a dimensão do ISEP gerou em mim pelos diferentes edifícios e distribuição pelos vários espaços das atividades letivas dos diferentes Departamentos e/ou cursos.

- O que mais o fascina naquilo que faz?

Essencialmente, duas questões: por um lado, a exigência constante que a atividade me coloca para adquirir novos conhecimentos e competências, mantendo-me atualizado; por outro, poder constatar o pequeno contributo que tenho na formação e no desenvolvimento humano de futuros engenheiros.

- Quer partilhar algum episódio caricato passado no ISEP?

Talvez, as vezes que me perdi quando comecei a lecionar no ISEP ao deslocar-me do gabinete para os diferentes edifícios, ou mesmo fazendo percursos maiores quando os espaços tinham ligações diretas.

- Qual a receita para lidar com a azáfama do quotidiano?

Para responder a esta questão tenho de me socorrer de uma velha máxima: procurar o equilíbrio entre razão e emoção. Isto é, procurar gerir o tempo e organizar as tarefas, mas depois fazê-lo com motivação, com paixão mesmo, acreditando que por vezes no ‘improviso’ e no ‘esforço de um grupo’ está a solução para um qualquer problema.

- Qual o segredo para o sucesso?

Na linha da resposta anterior, refiro a necessidade de sermos focalizados, termos capacidade de trabalho e humildade para reconhecer que apenas em contexto de equipa e através do esforço comum se atingem resultados.

- Que aspetos diferenciam o ISEP?

Penso que o ISEP combina quase na perfeição a experiência e a tradição no ensino da engenharia com o foco constante na atualização. Acredito mesmo que existirão razões estruturais e até financeiras de base que impedem um estado ainda mais up to date.

- Qual o melhor canto e recanto desta casa?

Claramente, para mim, o átrio do edifício H. É o coração da instituição e a porta de entrada da casa. Deveria, na minha opinião, olhar-se mais para esse espaço com o intuito de o revitalizar.

- Uma ideia para crescermos mais?

Estarmos atentos às boas práticas, sobretudo fora do País, e não deixarmos de dar atenção à criatividade de todos.

- Houve algum membro do ISEP que o tivesse marcado? Porquê? 

Procuro encontrar nos vários colegas, sobretudo no meu próprio Departamento, caraterísticas que os fazem únicos, cada um à sua maneira, e que servem de referência para mim porque nesses aspetos particulares eu não sou tão forte e dessa forma posso crescer profissionalmente.

PERFIL

Cinema: Como sou apreciador de ficção científica aponto dois realizadores: Steven Spielberg e James Cameron. Como atores Johnny Deep e Scarlett Johansson. Mas o filme da minha vida é um realizado quando os efeitos especiais eram praticamente inexistentes, daí que um bom argumento e uma excelente interpretação eram essenciais para o sucesso da película, falo de “Casablanca” com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman.

Literatura: Aqui as escolhas poderiam ser variadas, mas como sou algo clássico nesta temática, refiro um clássico: Robinson Crusoé de Daniel Defoe.

Música: Gosto de praticamente todos os estilos de música desde a clássica, rock, r&b, pop, jazz, blues, mas não ouço muita música, apenas aquela que para mim tem qualidade. Assim, tenho de referir Queen, U2, GNR e Xutos e Pontapés, bandas cujos reportórios têm enormíssima qualidade e são intemporais.

Viagem de sonho: Mais do que o lugar, a companhia faz a viagem. Assim, gostaria de ir com a minha esposa e filha aos EUA, nomeadamente a Nova Iorque e a Orlando ao Parque da Disney.

Gastronomia: Cozido à portuguesa.

Lazer: Cinema e convívio com a família próxima e os amigos.

Desporto: F.C. Porto. Futebol, ténis e natação.

Se pudesse mudar o mundo: Promovia uma formação intensiva e à escala mundial em ‘escuta ativa’.

Filosofia de vida: Ser eu próprio.

ISEP numa palavra: Qualidade.